“Meu sangue pode salvar uma vida. Fico feliz em ajudar alguém, ainda que não a conheça”. Assim se manifestou a auxiliar de produção, Alessandra Rodrigues da Silva, que foi a primeira pessoa a participar da campanha do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para preenchimento do cadastro nacional de doadores de medula óssea nesta segunda-feira, 16 de setembro.
A iniciativa é realizada em parceria com a Fundação Hemominas. Os interessados podem se apresentar no estande da entidade que está instalado no saguão do Edificío Sede do TJMG (Avenida Afonso Pena, 4.001, Serra) até 15 horas e no Fórum de Betim (Rua Professor Osvaldo Franco, 55, Centro) até as 16 horas.
Na terça-feira, 17, a coleta será no Fórum Raja (Avenida Raja Gabaglia, 1.753).
Em 18 de setembro, a ação acontece em três comarcas. No Fórum de Contagem (Avenida Maria da Glória Rocha, 425, II Salão do Júri), será realizada das 12h às 16h; no Fórum de Uberaba (Avenida Maranhão, 1.580, 4º andar – Bairro Mercês), das 10h às 16h; e no Fórum de Ituiutaba (Avenida 09-A, 45, Salão do Júri), das 12h às 18h.
O estande da Hemominas estará no Fórum de Poços de Caldas (Rua Pernambuco, 707, Salão do Júri), das 11h às 17h, em 19 de setembro.
Horizontal
O presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais, ao abrir oficialmente a campanha, ressaltou a importância da iniciativa, que aponta para o estímulo à solidariedade da população mineira.
“A caridade vem de cima para baixo e é vertical. A solidariedade é horizontal e iguala as pessoas. Temos que valorizar a iniciativa de pessoas estenderem as mãos a quem necessita de medula óssea para salvar uma vida”, disse o presidente.
Já o presidente da Comissão de Saúde do TJMG, desembargador Newton Teixeira, destacou o fato de o Tribunal não só se preocupar em movimentar autos de processos, mas abrir espaço para campanhas em prol da própria sociedade.
Doe vida em vida
Para integrar o cadastro de doadores, é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e boa saúde. É necessário apresentar um documento de identidade com foto e o CEP residencial.
Posteriormente, depois de confirmada a compatibilidade entre doador e paciente, haverá uma consulta ao interessado se permanece a decisão de doar.
Os riscos para os doadores são praticamente inexistentes. Apenas 10% da medula óssea é retirada e, dentro de poucas semanas, a quantidade de medula doada será recomposta pelo organismo.
Mais informações sobre doação de medula óssea no site do Redome - Instituto Nacional do Câncer.
Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional do TJMG