A Malaysia Airlines divulgou nesta sexta-feira (18) uma atualização das nacionalidades dos passageiros do voo MH17, que caiu no leste da Ucrânia, região de conflito entre separatistas pró-russos e o Exército ucraniano.

A empresa disse em coletiva de imprensa que somente quatro passageiros ainda não têm a nacionalidade definida.

No entanto, o presidente americano, Barack Obama, confirmou a morte de um americano, Quinn Lucas Schansman, que ainda não havia sido identificado.

O Boeing-777 levava 298 pessoas a bordo, sendo:

- 189 holandeses
- 44 malasianos (incluindo a tripulação de 15 pessoas)
- 27 australianos
- 12 indonésios
- nove britânicos
- quatro alemães
- quatro belgas
- três filipinos
- um canadense
- um neozelandês

A Ucrânia recolheu 181 corpos até agora.

A Malaysia Airlines informou ainda que a companhia dará US$ 5.000 para os familiares das vítimas e os levará ao local da queda, caso queiram.


Vítimas

O ex-presidente da Sociedade Internacional da Aids, Joep Lange, era um dos cerca de cem pesquisadores que viajavam para uma conferência sobre Aids em Melbourne, na Austrália.

O holandês Cor Pan chegou a brincar sobre a possibilidade do avião desaparecer, em referência ao sumiço de outro avião da Malaysia Airlines em março. Ele ia para Malásia de férias com a namorada Neeljte Tol.

Glenn Thomas, ex-jornalista e assessor de imprensa da Organização Mundial da Saúde, também viajava para a conferência da Aids. Thomas é britânico e trabalhou para BBC.

Yuli Hastini, o marido holandês, John Paulisen, e os filhos planejavam visitar o túmulo da mãe de Hastini quando chegassem à Malásia. Hastini não pode comparecer ao funeral da mãe, que morreu no ano passado, mas queria prestar uma homenagem. Arjuna tinha 5 anos e Sri, três.

A aeromoça Nur Shazana Mohd Salleh, 31, era uma das comissárias malasianas a bordo do MH17. Ela trabalhava na Malaysia Airlines há nove anos.

O senador holandês Willem Witteveen estava no voo com sua mulher e filha.

Fonte: O Tempo