O Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG) realizou, na manhã desta terça-feira, 15, solenidade de incorporação de livros da Literatura Brasileira ao acervo do TJMMG. O contou com palestra dos presidentes do TJMMG, desembargador Fernando Armando, e da Academia Mineira de Letras (AML), Rogério Tavares, debatendo a importância da literatura para o Direito.

A ampliação da biblioteca do TJMMG é decorrência do convênio entre a AML e o Tribunal Militar, com a escolha de 50 títulos da literatura brasileira feita por uma comissão curatorial formada pelos acadêmicos Humberto Werneck, Jacyntho Lins Brandão, Maria Esther Maciel, Silviano Santiago, Wander Melo Miranda e pelo presidente da AML. Entre os critérios utilizados, estiveram os da pluralidade e diversidade, essenciais para a formação de uma boa coleção.

Da lista de livros indicados para a compra, pelo Tribunal, fazem parte escritoras e escritores, em igual número, e autores de diferentes épocas, estilos e gerações. A literatura produzida pelos mineiros também foi prestigiada. Estão na lista nomes como Adriane Garcia, Ailton Krenak, Ana Cecília Carvalho, Ana Elisa Ribeiro, Ana Martins Marques, Aníbal Machado, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Cyro dos Anjos, Edimilson de Almeida Pereira, Fernando Sabino, Guimarães Rosa, Henriqueta Lisboa, Lúcio Cardoso, Luís Giffoni, Pedro Nava e Ricardo Aleixo.

O presidente do TJMMG disse que uma das grandes contribuições da literatura, além da ampliação da linguagem e vocabulário, é a capacidade de compreensão das relações humanas, das pessoas e de situações do convívio entre os contrários.

O presidente da AML observou que a literatura é um registro da experiência humana na Terra e que, como uma fonte de conhecimento, oferece diversos entendimentos, para mulheres e homens do Direito, ampliando a capacidade na solução de impasses e conflitos da experiência humana.