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Familiares da juíza Édila Moreira Manosso descerraram a placa 

 

Nesta quinta (01/10), o coração do Juizado Especial da comarca de Uberlândia ganhou nova denominação. O espaço passa a se chamar Central de Conciliação Juíza Édila Moreira Manosso, em homenagem à magistrada, que nasceu em Santa Rita do Jacutinga (MG) e graduou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia (1974). Falecida em 20 de setembro, aos 72 anos, ela atuava no local até sua hospitalização.

A cerimônia, restrita aos familiares, magistrados da comarca e alguns servidores que trabalharam diretamente com a homenageada, foi uma forma de reconhecer sua grande contribuição ao Poder Judiciário e à população. A juíza Maria Elisa Taglialegna, diretora do foro, destacou que desde o contato inicial, Édila a acolheu, tornando-se, mais do que uma colega, uma verdadeira amiga. "Juntas compartilhamos uma amizade que era para mim um porto seguro", pontua.

A diretora do foro salientou que os conselhos, a imparcialidade de julgamento, as doces palavras, o otimismo e a perseverança de Édila sempre a ajudaram e lhe deram acolhimento. "Para nós, colegas e amigos de trabalho, fica a eterna saudade daquela fala mansa, do sorriso contagiante e dos abraços apertados. Édila foi um beija-flor na vida de todos nós, que tivemos o privilégio do convívio estreito. Por aqui ela passou como a mensageira de um mundo superior", concluiu.

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Momento de comoção permitiu compartilhar a solidariedade e a gratidão pelo legado da magistrada

A placa foi descerrada pelo viúvo, Sebastião César Manosso, acompanhado do filho, André Fernando Moreira Manosso, da filha Virgínia Helena Moreira Manosso, dos netos Welington César Manosso Pena e Frederico César Giembinsky Manosso e da nora Patrícia Giembinsky.

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Familiares e colegas de trabalho prestigiaram ato

Por ocasião do falecimento, o chefe da corte mineira, desembargador Gilson Soares Lemes, manifestando o seu pesar e tristeza pela perda da magistrada, decretou luto oficial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), pelo período de três dias. Ele enfatizou que a juíza dedicou 23 anos à magistratura, sempre com zelo e comprometimento.

"Além de uma magistrada operosa e altamente qualificada, a Dra. Édila era minha amiga de longa data. Fomos aprovados no mesmo concurso para ingresso no Judiciário, em 1997. Sua Excelência lutou arduamente pela vida, deixando um exemplo de simplicidade, humildade, harmonia e muita fé", afirmou o presidente.

O decreto, publicado em 21 de setembro, no Diário do Judiciário eletrônico (DJe), foi assinado, igualmente, pelo 1º vice-presidente, desembargador José Flávio de Almeida, pelo 2º vice-presidente, desembargador Tiago Pinto, pelo 3º vice-presidente, desembargador Newton Teixeira Carvalho, e pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Agostinho Gomes de Azevedo.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional – Ascom
Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG