A 8ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora conseguiu reduzir seu acervo processual físico em 49,9%, em 2016. Nesse período, foram proferidas 1.760 sentenças, 919 decisões e 11.573 despachos. Esses números expressivos foram alcançados, segundo o juiz Sérgio Murilo Pacelli, devido ao engajamento dos assessores, servidores e estagiários da vara.
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O magistrado também credita o alcance do bom resultado à gestão dos trabalhos com metas. “O planejamento com ênfase em resultados, com acompanhamento, resulta em produtividade com qualidade, o que aconteceu na 8ª Vara Cível”.
O juiz Sérgio Murilo Pacelli explica que se inspira nos bons resultados alcançados na iniciativa privada para adaptá-los ao serviço público. “O segredo é gestão com liderança. O líder deve impor tarefas, mas buscar o diálogo com a equipe em torno de como chegar a um determinado resultado, dentro das possibilidades da equipe.”
O juiz esclarece que, quando possível, busca prolatar sentenças durante as audiências, já que o índice de acordo é alto. “A racionalização das tarefas contribui para resolver um conflito com rapidez e qualidade”, conclui.
A escrivã em exercício Sarah Martins de Mello informa que houve um esforço concentrado de toda a equipe voltado para reduzir ao máximo o acervo físico da 8ª Vara Cível. Segundo ela, a vara alcançou com isso um dos grandes desafios de todas as varas do TJMG que contam com o Processo Judicial eletrônico (PJe) como padrão de movimentação processual: ter um acervo composto majoritariamente por processos eletrônicos.
Ela acrescenta que, em 2017, foi fixado o prazo de 48 horas para que sejam cumpridos expedientes de rotina do setor.
Para que esse bom desempenho seja mantido, a servidora sugere que o Tribunal de Justiça faça mais investimentos em tecnologia, de modo que o PJe fique ainda mais ágil.
Fonte: TJMG