Evandro foi considerado culpado do crime de homicídio doloso duplamente qualificado, por meio cruel e recurso que impediu a defesa da vítima. Ao ler a sentença, a juíza Maria Gabriela Riscali Tojeira mencionou a insensibilidade com a vida humana e a frieza do condenado. As investigações apontaram que no dia 23 de maio de 2010, apontado como a data em que Mércia foi morta, o vigia e Mizael trocaram quase 20 telefonemas.
Aryldo de Paula, advogado de defesa, disse que a decisão é descabida, já que seu cliente é inocente, e disse que vai recorrer da decisão, alegando que quatro pessoas viram Mizael e Mércia em 26 de maio de 2010, três dias após o dia em que o crime teria sido cometido. Durante o julgamento no Fórum de Guarulhos, que durou três dias, Evandro se disse inocente e garantiu que não auxiliou Mizael, enquanto o promotor Rodrigo Merli assegurou que o vigia era culpado. Como Bezerra já estava preso, por conta de um decreto de prisão preventiva, não poderá recorrer em liberdade.
Revista Consultor Jurídico, 31 de julho de 2013