juiz_fora_principal.jpgSegundo o dicionário Aurélio, interiorizar significa “trazer para dentro de si”. É isso que a Amagis vem desenvolvendo há mais de dois anos com seu processo de interiorização, trazendo os magistrados espalhados pelas diversas regiões do Estado para dentro da Associação e também levando-a até eles.

Isso é imprescindível para que se tenha uma entidade forte e que obtenha conquistas para a classe. Afinal, Minas Gerais é um Estado com dimensões superlativas.

Temos 853 municípios – para se ter uma ideia, Portugal, o país todo, tem apenas 308. Um ente federativo com tamanha pujança necessita de uma associação que represente e defenda os interesses de seus associados. Para isso, a diretoria da Amagis tem ido ao magistrado do interior, passando por dezenas de comarcas.

Mais uma etapa desse processo se deu hoje, 17, na comarca de Juiz de Fora, na região da Zona da Mata. O presidente da Associação, juiz Nelson Missias de Morais, o vice-presidente Financeiro, desembargador Audebert Delage Filho, o vice-presidente de Saúde, juiz Bruno Terra Dias, e o vice-presidente Sociocultural-Esportivo, juiz Maurício Soares, reuniram-se com mais de 50 juízes da região. Eles levaram notícias da atuação da diretoria e receberam as demandas dos magistrados.

Repercussão

O juiz Luiz Guilherme Marques, da 2ª vara cível de Juiz de Fora, tem acompanhado a evolução da Amagis desde que entrou na magistratura, em 1987. “A interiorização sofreu um processo de aceleração com a atual administração. A criação de seccionais e a recuperação do patrimônio são muito importantes, assim como a mentalidade de descentralização da Associação. Também é essencial o trabalho que tem sido feito de defesa das prerrogativas dos magistrados”, disse.

“Ficamos muito satisfeitos em receber a diretoria, cuja administração tem sido bastante profícua para os juízes. A interiorização é uma meta que está sendo atingida”, afirmou o juiz Telmo Dantas Moreira, titular da 4ª Vara de Família de Juiz de Fora.

O juiz Maurílio Cardoso Neves, titular da comarca de Divino, na Zona da Mata, também acredita ser bastante proveitoso o contato da direção da Amagis com os juízes do interior. “Isso torna mais fácil levarmos à Associação as nossas demandas”, disse.

O presidente da Amagis, juiz Nelson Missias de Morais, lembrou da importância de ir ao interior. “Uma Associação interiorizada é uma entidade forte. É importante construírmos essa via de mão dupla: capital-interior e interior-capital”, disse.

O juiz aposentado João Grinalson da Fonseca, que participou do processo de criação da Amagis, lembra do tempo em que apenas uma comarca do Estado tinha status de entrância especial: Belo Horizonte. Segundo ele, a luta para elevar outras comarcas vem de longa data. “A Amagis hoje está na boca de todos os colegas como uma Associação que tem produzido. Ela tem sido divulgada não só dentro de Minas Gerais, como também a nível nacional, como uma grande Associação”, disse João Grinalson.

Para o juiz Edir Guerson de Medeiros, titular da 2ª Vara Criminal de Juiz de Fora, receber as informações diretamente da diretoria faz toda a diferença. “Apesar de Juiz de Fora ser uma cidade grande, onde sempre recebemos notícias, é diferente recebermos a diretoria, expondo o que está sendo feito".

A diretora da seccional da Amagis em Juiz de Fora, juíza Ivone Campos Guilarducci Cerqueira, demonstrou a preocupação dos colegas de região em obter mais informações sobre as decisões tomadas em Belo Horizonte e ressaltou a importância da Associação. “A presença da diretoria aqui demonstra a preocupação da Amagis em solucionar nossos problemas”, afirmou.

Outro trabalho importante desenvolvido pela Amagis foi lembrado pelo presidente da Comissão de Segurança dos Magistrados, desembargador Audebert Delage: a defesa dos magistrados e de suas prerrogativas. Ele ressaltou a atuação da comissão, que, desde sua criação, já prestou mais de 70 atendimentos a juízes de todas as regiões de Minas.

Reconhecimento

O juiz Jorge Franklin aproveitou a reunião para propor uma homenagem ao desembargador Márcio Marins, que acabou de passar por uma cirurgia. A lembrança foi acatada por todos os magistrados presentes. Também foi homenageada a juíza Selma Maria de Oliveira Toledo, que acabou de se aposentar. O presidente Amagis ressaltou o trabalho da magistrada em prol dos jurisdicionados e dos colegas.

Após a reunião, os magistrados se confraternizaram durante um jantar.

Sede campestre

Antes da reunião, a diretoria da Amagis visitou a sede campestre de Juiz de Fora. O local é um ponto de encontro para os magistrados da região e um convite ao lazer. Dentro do trabalho de recuperação e manutenção do patrimônio da classe, ficou definido que a sede também será revitalizada com as reformas que forem necessárias para propiciar maior conforto aos associados.

Bruno Gontijo, de Juiz de Fora.

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