O Conselho Nacional de Justiça empossou, nesta terça-feira, 11 de fevereiro, dois novos conselheiros: Marcello Terto e Silva e Ulisses Rabaneda dos Santos, que ocupam, pelos próximos dois anos, as vagas destinadas à advocacia.
Na abertura da sessão, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, ressaltou os currículos e as trajetórias profissionais dos novos membros.
Ulisses Rabaneda manifestou a satisfação em integrar o Conselho, ressaltando seu senso de responsabilidade e comprometimento em atuar com rigor técnico e respeito. Ele compõe pela primeira vez o quadro de conselheiros do CNJ. “No âmbito disciplinar, estou comprometido em atuar com justiça, firmeza, imparcialidade e respeito ao devido processo legal, ao contraditório e a ampla defesa, pilares sem os quais não há verdadeira justiça”, assegurou.
Ulisses Rabaneda é sobrinho do juiz do TJMG Oilson Nunes dos Santos Hoffmann Schmitt. Em entrevista à reportagem da Amagis, concedida em janeiro, o novo conselheiro ressaltou a importância do papel do CNJ no fortalecimento do Judiciário brasileiro. Para ele, o Conselho funciona como guardião da transparência, da eficiência e da ética, sem comprometer a autonomia dos tribunais. Leia aqui a entrevista.
Reconduzido ao cargo, Marcello Terto é procurador do estado de Goiás e já foi conselheiro federal da OAB. Durante atuação anterior no CNJ, entre os anos de 2022 e 2024, foi reconhecido pelo trabalho como presidente da Comissão Permanente de Democratização e Aperfeiçoamento dos Serviços Judiciários do CNJ e ouvidor nacional de justiça.
Durante a cerimônia de posse, Terto compartilhou que o tempo de espera até retornar ao CNJ levou a ele reflexões importantes sobre o papel e a missão da OAB. “Não se trata apenas de defender os interesses e prerrogativas da advocacia, mas, acima de tudo, defender a cidadania e o jurisdicionado, a quem se destina o trabalho de todo esse sistema de Justiça”.
*Fotos: Luiz Silveira / CNJ
*Com informações do CNJ