Em sete dias de funcionamento, de 19 a 25 de março, em regime de trabalho prioritariamente remoto, por ocasião da quarentena, a Justiça de Primeira Instância de Minas Gerais proferiu quase 60 mil despachos, além de cerca de 30 mil sentenças e decisões. Foram realizadas, aproximadamente, duas mil audiências, distribuídos cerca de 20 mil feitos, e mais de 16 mil baixas foram efetuadas neste período.
Os dados são do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O Estado tem cerca de 1.100 magistrados, 15 mil servidores e centenas de colaboradores. Praticamente todos eles estão em trabalho remoto, com plantões presenciais em esquema de rodízio e apenas para medidas urgentes.
Para o presidente da Amagis, desembargador Alberto Diniz, neste momento de isolamento social, o papel do magistrado é garantir que o a justiça não pare, como tem sido feito em Minas Gerais. “Os magistrados mineiros estão trabalhando de forma remota sem deixar que a prestação de serviços à sociedade seja prejudicada, ao mesmo tempo em contribuem com as medidas necessárias ao enfrentamento do coronavírus”, afirmou o magistrado.
Segundo o presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias, esse foi o caminho encontrado para preservar a vida tanto do público interno quando dos muitos usuários das unidades judiciárias do Estado. “Estamos contribuindo para o isolamento social necessário com o objetivo de reduzir a velocidade de transmissão do vírus e, ao mesmo tempo, manter a prestação jurisdicional de forma responsável, sem prejuízo às partes”, disse.
O Poder Judiciário mineiro, assim como todo o País, está trabalhando de forma remota, garantindo que a a Justiça não pare.
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