Os juízes da Corte Internacional de Justiça (CIJ), o juiz Peter Tomka e a juíza Xue Hanqin, estiveram em Ouro Preto, nesta quinta-feira 31 de outubro. A visita teve como objetivo proporcionar aos magistrados conhecerem a cultura e a história de Minas Gerais, reforçando os laços entre o sistema judiciário brasileiro e internacional.

Magistrados posam para foto ao lado de antiga urna de votação

Os magistrados foram acompanhados durante o passeio pelo ouvidor da Amagis, juiz Auro Aparecido Maia de Andrade; pelo vice-presidente sociocultural-esportivo da Amagis e superintendente adjunto da Ejef, desembargador Maurício Pinto Ferreira; pelo 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Efef, desembargador Saulo Versiani Penna; pelo juiz Agnaldo Rodrigues Pereira, diretor financeiro e negocial do Sicoob JUS-MP e pelo o diretor executivo de Desenvolvimento de Pessoas (Dirdep) do TJMG, Iácones Batista Vargas.


Durante a visita, o juiz Peter Tomka expressou sua admiração pela cidade, reconhecendo o valor histórico de Ouro Preto para o Poder Judiciário mineiro. “Esta é uma cidade linda. Merece ser Patrimônio Mundial porque a história aqui está bem preservada desde os séculos XVII, XVIII. Uma rica herança cultural. E aprendemos que também o sistema judicial começou aqui nesta cidade. E penso que o seu sistema judicial se desenvolveu bem. Ter um sistema judicial eficiente e funcional e isso é importante”, afirmou o magistrado.


A juíza Xue Hanqin também fez questão de destacar sua gratidão pela recepção calorosa que recebeu. “Gostaria de expressar minha profunda gratidão e apreço pessoal às pessoas aqui presentes. Gostei muito da viagem. A cidade é realmente linda, não só muito rica em recursos naturais, mas muito rica em história, tradição e principalmente em passeios turísticos. Conheci como o Brasil como Estado-nação foi surgindo gradativamente a partir da época colonial e como manteve sua história como espelho de seu desenvolvimento. As pessoas são muito simpáticas, sinceras e calorosas. Quero realmente aproveitar esta oportunidade para expressar meu profundo agradecimento pela generosa hospitalidade”, disse Xue Hanqin.


O roteiro cultural incluiu uma visita à Praça Tiradentes e ao Museu da Inconfidência, seguido de um passeio guiado que levou os visitantes a conhecerem a arquitetura e as tradições religiosas e artísticas locais. Durante a visita eles tiveram a oportunidade de conhecer a culinário mineira em um almoço com comidas típicas do estado.


Os magistrados puderam visitar as igrejas de São Francisco de Assis, do Pilar e do Carmo, além de apreciar o artesanato local na Feira de Artesanato de Ouro Preto. Conheceram a Casa da Ópera e a Rua Direita, onde está localizado o prédio que abrigava o Tribunal da Relação — antigo Fórum — além da Casa de Tiradentes. A visita foi encerrada com um café da tarde, onde os magistrados puderam saborear as delícias da culinária mineira.

Magistrados posam para foto em frente ao prédio do antigo fórum da comarca.


A juíza Kellen Cristini de Sales e Souza, diretoria do foro de Ouro Preto, afirmou que foi uma honra a visita dos magistrados. “É algo que eleva muito a nossa satisfação, como uma cidade acolhedora que é Ouro Preto. Foi uma visita que vai com certeza marcar a história da comarca de Ouro Preto”, disse a juíza Kellen.

Para o Secretário de Turismo e Cultura municipal, Flávio Malta, a presença dos magistrados na cidade demonstra que Ouro Preto que não é só uma cidade dos ouro-pretanos, e sim do mundo. “Tenho certeza de que eles levam também um pouco de Ouro Preto dentro de cada um deles, de conhecer a nossa história, saber do nosso patrimônio, da nossa cultura e poder vivenciar isso”, disse Flávio.

Congresso

Os magistrados estiveram em Minas Gerais para participar do congresso “Diálogo de Cortes – A complementaridade entre a ordem jurídica brasileira e a internacional”, evento promovido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), em parceria com a Amagis, Emajs, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), o Centro de Estudos em Direito e Negócios (CEDIN) e com apoio da Sicoob JUS-MP.SAIBA MAIS AQUI.