A segunda turma de juízas e juízes substitutos que integram o 14º Curso de Formação Inicial da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) participou, nos dias 19 e 20 de julho, do curso “Medidas de Autoproteção e Treinamento Tático”, promovido pela Amagis em parceria com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar de Minas Gerais.
A atividade, que já havia contemplado a primeira parte da turma na semana passada (VEJA AQUI), tem como objetivo capacitar os novos magistrados e magistradas para atuarem com mais segurança no exercício da jurisdição e em situações do cotidiano pessoal. A programação foi elaborada por especialistas do Bope e incluiu módulos teóricos e práticos, com foco em técnicas de defesa pessoal, estratégias de autossocorro, manuseio seguro de armamento e prática de tiro defensivo.
A presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto, destacou a importância do curso como uma forma dar maior segurança na função jurisdicional de magistrados e magistradas, oferecendo mediadas preventivas e práticas. “A Polícia Militar de Minas Gerais é a força maior para nossa segurança. É um orgulho termos eles para nos proteger no nosso dia a dia. Vocês irão ver ao longo da carreira, principalmente no interior, que muitas vezes é necessário contar com o apoio da PM e que eles também poderão contar com vocês”, avaliou.
Também presente no curso, o juiz Wagner Cavalieri, integrante da Coordenadoria de Segurança da Amagis, deu seu testemunho do suporte que a Polícia Militar oferece aos magistrados e magistradas. “Eu tenho um convívio muito próximo com a PM de Minas Gerais. Por várias vezes passei por situações extremamente difíceis. Eu estou na Vara de Execução Penal há quinze anos, e quem sempre esteve a meu lado foi a PM”, acrescentou.
O juiz Vinícius Kenji Hirosse avaliou que foi muito boa a iniciativa da Amagis em oferecer a capacitação de defesa pessoal, além de um curso de tiro. Ele apontou que os conteúdos aprendidos, principalmente para os magistrados que estão entrando na carreira e que nunca tiveram contato com arma de fogo ou noções de defesa pessoal. “Estou achando muito importante e muito válido, para principalmente nas comarcas que tem uma estrutura menor”, disse.
A juíza Júlia Morais Garcia Pereira Guimarães disse que foi excelente a iniciativa da Amagis. “O juiz, ou a juíza, podem passar por diversas situações perigo, que ele precisa de saber como agir ou ter uma reação. Então esse treinamento é de grande valia e importância para nossa segurança e com quem está por perto”, observou.